Direção defensiva: o que é e por que praticar?
Com a proximidade do Carnaval, muitos começam a planejar viagens ou passeios para aproveitar a cidade. Porém, é uma época em que é necessário redobrar a atenção no trânsito: estradas cheias, vias interditadas, muitos pedestres pelas ruas e aglomerações.
Com a proximidade do Carnaval, muitos começam a planejar viagens ou passeios para aproveitar a cidade. Porém, é uma época em que é necessário redobrar a atenção no trânsito: estradas cheias, vias interditadas, muitos pedestres pelas ruas e aglomerações. Motivos mais do que suficientes para conhecer os princípios da direção defensiva e como aplicá-la.
O que é direção defensiva?
Segundo o Guia do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), “Direção Defensiva: trânsito seguro é um direito de todos”, direção defensiva é uma forma de dirigir, que permite ao motorista reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com ele, seus acompanhantes, o veículo e com os outros usuários da via.
Para isso, é necessário aprender os conceitos da direção defensiva e usar o conhecimento com eficiência. A direção defensiva pressupõe que o motorista consiga evitar acidentes, mesmo diante de erros dos outros e de condições adversas, como defeitos mecânicos, interdições de ruas e fatores climáticos. Se o motorista conseguir se educar e estiver atento a todos os fatores de risco do trânsito, as chances de acidentes diminuem.
Elementos básicos da direção defensiva
Para que o condutor pratique a direção defensiva, são necessários certos elementos ou comportamentos, que devem ser aplicados no dia a dia. O primeiro é o conhecimento. O Código de Trânsito Brasileiro é um aliado na busca por informações, pois é importante que todos conheçam seus direitos e deveres, para evitar atitudes que possam causar acidentes.
O conhecimento também contribui para o motorista identificar riscos, rapidamente. Por isso, é importante conhecer o veículo, as situações adversas da pista e compreender como as condições climáticas afetam a direção.
O segundo elemento da direção defensiva é a atenção. O motorista deve se manter em estado de alerta durante todo o tempo que estiver dirigindo, consciente dos elementos da via (pedestres, semáforos, cruzamentos etc.), de sua condição física e mental e da manutenção do carro. Assim, estará mais preparado para tomar decisões e evitar acidentes.
A previsão é o terceiro comportamento esperado do motorista defensivo. Trata-se da capacidade de se preparar de forma antecipada para lidar com situações de risco - furar o pneu, vias interditadas ou pedestres atravessando fora do local adequado. A previsão pode ser imediata, como no caso de prever complicações em um cruzamento perigoso, ou mediata, quando faz a revisão preventiva do veículo.
O quarto elemento é a habilidade. Ser um motorista hábil significa ser capaz de controlar o veículo e executar com perícia qualquer manobra necessária. Ou seja, além do conhecimento das regras é preciso saber colocá-las em prática.
Por fim, o quinto elemento é a decisão. Sempre que for necessário tomar uma decisão, o motorista deve usar os elementos anteriores. Desta forma, estará sempre preparado para fazer a escolha correta em situações de risco, contribuindo para evitar acidentes, salvando sua vida e a de outros.
Aplicando os cinco pilares, é possível ser um motorista defensivo e estar consciente das situações adversas relacionadas ao veículo, motorista, vias de trânsito, ambiente e comportamento das pessoas.
Modalidades da direção defensiva
Existem duas formas de direção defensiva: preventiva e corretiva. Na primeira, o motorista é capaz de antecipar riscos e possíveis situações adversas, atento às suas condições físicas, do veículo e ambiente. Ou seja, são comportamentos permanentes que impedem acidentes. Evitar passar por ruas alagadas é um exemplo de direção defensiva preventiva.
Na corretiva, o condutor age com habilidade e rapidez para corrigir uma situação de perigo que não pode ser antecipada. É o que acontece, por exemplo, quando é preciso desviar de um acidente que acabou de acontecer, pelo acostamento, para evitar a colisão traseira.
Como praticar a direção defensiva
Algumas atitudes no trânsito são essenciais ao motorista defensivo e se relacionam com os cinco elementos apresentados. Alguns exemplos:
- Verificar sempre os espelhos e acompanhar as ações dos veículos ao redor;
- Guiar-se pela faixa branca na lateral da via, caso a visibilidade esteja baixa;
- Ligar o pisca-alerta sempre que houver paradas repentinas;
- Respeitar sinalização de ultrapassagem;
- Evitar dirigir quando as condições climáticas forem desfavoráveis;
- Boa postura para dirigir.
- Realizar, periodicamente, a manutenção do veículo (conferir pneus, freios etc.);
- Manter distância segura do carro à frente;
- Utilizar sempre o cinto de segurança;
- Acionar os faróis sempre que houver escuridão, muita chuva ou neblina;
- Respeitar a velocidade permitida;
- Evitar a direção quando estiver cansado;
- Não fazer o uso de equipamentos que podem tirar a atenção, como celulares.
Situações adversas
Como apresentado, conhecimento é um grande aliado do motorista defensivo. Por isso, é importante saber quais são as condições adversas mais comuns no trânsito.
Em relação ao veículo, é preciso estar atento ao seu correto funcionamento. Má conservação, falta de revisão, pouco combustível, carga transportada de forma incorreta são alguns exemplos de condições adversas do carro.
A melhor forma de garantir o bom funcionamento do veículo é com a manutenção preventiva que, além de evitar acidentes, gera economia.
No caso do motorista, as condições adversas podem ser sono, uso de medicamentos que alteram a percepção, estresse, falar no celular, embriaguez e consumo de drogas psicotrópicas. Esteja atento aos sinais do seu corpo. Se não estiver em condições de dirigir, deixe que outra pessoa dirija ou chame um táxi ou carro de aplicativo.
No caso das vias, curvas, declives, ultrapassagens, estreitamento de pista, sinalização inadequada ou ineficiente, falta de acostamento, lombadas, ondulações ou desníveis, má conservação, como buracos, falhas e irregularidades, e pista escorregadia são algumas das situações de risco que o motorista pode encontrar.
As condições adversas do ambiente dizem respeito às situações climáticas e naturais que afetam a segurança do trânsito. Entre elas, chuva, vento, neblina, fumaça, excesso ou falta de iluminação.
Por fim, situações adversas de comportamento incluem as pessoas, como pedestres atravessando fora da faixa, crianças na rua, aglomerações, passageiros alterados, inquietos ou alcoolizados, excesso de passageiros, barulho, briga e desordem entre os ocupantes.
Ser um motorista defensivo e estar com a manutenção do carro em dia garantem um trânsito mais seguro e, consequentemente, reduzem significativamente os riscos de acidentes. Para mais tranquilidade e proteção, a dica é investir em um seguro auto. Clique aqui e veja as opções do Banco Toyota.