Balanço trimestral: automóveis e comerciais leves

Entre janeiro e março, o mercado de carros seminovos e usados registrou 2.465.109 transações, entre automóveis e comerciais leves, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). O volume é 7,4% superior aos resultados de

20/04/2023
Por: Banco Toyota do Brasil S.A
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Entre janeiro e março, o mercado de carros seminovos e usados registrou 2.465.109 transações, entre automóveis e comerciais leves, segundo a Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). O volume é 7,4% superior aos resultados de igual período de 2022.

No comparativo mês a mês, em março, foram 953.882 trocas de titularidade, crescimento de 31,28% sobre fevereiro e de 10,93%, ante março de 2022. “No trimestre, as transações acumuladas de usados atingiram níveis pré-pandemia, o que mostra que o mercado vem consumindo mais carros usados, em função do endividamento das famílias, taxas de juros elevadas e restrição de crédito para a aquisição de veículos novos”, analisa Andreta Jr., presidente da Fenabrave.

O mercado de zero-quilômetro está mais lento, apesar do incremento nas vendas. No primeiro trimestre, foram emplacados 436.940 automóveis e comerciais leves, 16,4% a mais do que no mesmo período de 2022. “O crescimento poderia indicar sinais de recuperação, mas, na verdade, a base de 2022 é muito baixa, já que faltavam carros nas concessionárias. Em relação aos volumes de antes da pandemia, a defasagem é superior a 20%", explica Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

E quando o assunto é produção, foram oito paralisações de fábrica e dois cancelamentos de turno no primeiro trimestre, algo semelhante às paradas verificadas no início de 2022. “A diferença é que, no ano passado, o motivo era somente a falta de componentes, enquanto, agora, já há outros fatores provocando férias coletivas, como o resfriamento da demanda”, fala o dirigente da Anfavea.

De volta ao mercado de seminovos e usados, Enilson Sales, presidente da Fenauto (Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores), está otimista com relação a 2023. “Nossa expectativa é chegar ao patamar de vendas próximo aos 15 milhões registrados em 2021, alta de 25,2% sobre as transações de 2022.”

Eletrificados

Um segmento que só registra bons números é o de eletrificados. Segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), foram emplacados 5.989 veículos leves eletrificados em março, crescimento de 55,5% sobre igual mês 2022. No acumulado janeiro-março, são 14.787 unidades vendidas, crescimento de 50% em relação ao primeiro trimestre de 2022.

O total da frota de eletrificados leves em circulação no Brasil, desde o início da série histórica da entidade, em 2012, chegou a 141.291 unidades em março. Os eletrificados leves incluem os veículos elétricos híbridos plug-in (BEV e PHEV) e os não plug-in (HEV), somando automóveis, comerciais leves, utilitários e SUVs.

Híbridos Flex

Os veículos elétricos híbridos não plug-in (HEV), especialmente os modelos flex movidos a etanol, seguem puxando os bons números do mercado nacional da eletromobilidade. Dos 5.989 emplacados em março, 3.230 (53,9%) foram HEV, sendo 2.272 híbridos a etanol e 958 híbridos a gasolina.

TOP 10 modelos eletrificados leves mais vendidos em março

Toyota Corolla Cross  (HEV)

1.184

Toyota Corolla Altis  (HEV)

583 

Volvo XC60  (PHEV)

504

Caoa Chery Tiggo 5X (HEV)

355

Caoa Chery Tiggo 8 (PHEV)

287 

BYD  Song Plus (PHEV)

 205

Toyota RAV4  (HEV)

 176

Land Rover Discovery (PHEV)

 170

Audi Q5  (PHEV)

 157

Porsche Cayenne (PHEV)

 152

Fonte: ABVE